quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Nossas pequenas fraudes diárias.

Estive “matutando” nesses últimos dias, e fiquei impressionado com nossa facilidade em apontar de imediato, os erros dos outros. Porque digo isto? É bem mais fácil criticar sem olhar nossas pequenas fraudes que cometemos diariamente. Vejamos alguns exemplos concretos que veio a lembrança, inclusive os meus próprios maus exemplos, é claro.

- Usuários “não idosos” do transporte coletivo que utilizam o vale transporte destinado exclusivamente aos idosos, para seu uso pessoal, sabendo que tal prática é irregular e proibida;

- Comprar e não solicitar a nota fiscal do vendedor. Depois queixamo-nos do Poder Público, pois não executam as obras necessárias em nossa cidade......esquecemos que sem arrecadar impostos, o gestor municipal não possui uma varinha mágica para “fazer” o dinheiro aparecer. Isso quando somos “forçados” a aceitar um determinado valor de um produto, por exemplo, alguns profissionais liberais que dizem abertamente que o preço de um determinado serviço ( por exemplo consulta ) é um com nota fiscal, ou é outro ( mais barato ), sem nota. Que fique claro....não existe a figura do corrupto sem a presença do corruptor;

- As tão comuns ultrapassagens pelo acostamento nas BRs da vida. O que importa é chegar lá na frente, e de preferência na frente dos “tolos” que aguardam pacientemente a longa fila andar. Esquecendo que quando existe um engarrafamento, o acostamento pode ser importante para o trânsito de uma ambulância em situação de emergência. Mas que nada, o que importa sou EU, danem-se os outros. Não é por menos que o autor da frase: “Leve vantagem em tudo”, é brasileiro;

- Alguns poucos servidores públicos que chegam ao serviço no horário, batem o cartão-ponto e vão fazer compras ou resolver seus problemas pessoais, voltando uma ou duas horas depois para o seu local de trabalho. Isso para mim é um perfeito exemplo de corrupção ativa;

- Quantas vezes, em função da morosidade e da ineficiência da máquina pública, não solicitamos aos nossos conhecidos, uma “forcinha” para que nossa consulta médica com o especialista seja agilizada, e passemos na frente dos “bobos” que estão esperando há meses uma consulta com o médico especialista;

- Quantas vezes não “molhamos” a mão daquele policial corrupto com alguns trocados que seja, para que o mesmo não multe nosso veiculo, e não cumpra a lei. Damos como desculpa: poxa vida...ele resolveu cumprir a lei logo comigo;

- Quantos proprietários de postos de combustíveis, não “batizam” seus tanques de gasolina para que seus lucros aumentem? Quantas pessoas não vendem leite “batizado” com água para aumentar seus lucros?

- Quantos lápis, canetas e borrachas, trazemos para casa do nosso local de trabalho? Sempre com a desculpa que é para nossos filhos, e tá sobrando no nosso local de trabalho.

- Quantas notas fiscais “frias” ou forjados não pegamos e pagamos uma porcentagem para o fornecedor dessa nota fiscal “fria”, abatendo, para não dizer maquiando, dessa forma nossos impostos no momento da Declaração Anual do Imposto de Renda? Quanta renda não sonegamos do Leão? Sabemos que o leão é voraz...mas o que importa é que eu sou esperto...os outros que se danem. O mundo é dos “vivos” ou melhor, dos espertos !

- Quem nunca presenciou nos supermercados o uso indevido do caixa exclusivo para idosos, portadores de necessidades especiais e gestantes, por pessoas que não estão incluídas em nenhuma dessas categorias anteriormente citadas.....e o pior, com a maior desfaçatez possível.

Poderia passar o dia elencando exemplos diários que presenciamos, mas vamos ficar só nesses poucos. Sendo assim, você não acha que depois disso tudo, nós não deveríamos rever a nossa prática diária para poder criticar muita coisa que nos incomoda?

Por isso que nesse Brasil de meu Deus....alguns ditados populares são utilizados como desculpas para aliviar nosso peso na consciência, tipo: “ ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão” ou “ farinha pouca, meu pirão primeiro”.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Os planos de saúde fazem o que querem !

'Os planos de saúde fazem o que querem', diz especialista'

Publicada em 09/01/2010 às 21h39m

Cássia Almeida

RIO - Doutora em Saúde Pública, a médica Ligia Bahia, do Laboratório de Economia da Saúde da UFRJ, afirma que o preço dos planos de saúde é muito baixo no Brasil. E que, para mantê-los assim, as empresas descontam do valor o atendimento prestado pelo serviço público a seus próprios clientes.

- Senão o preço seria muito mais alto e não teríamos 25% da população atendida - diz, destacando que a expansão desse mercado se dá às custas do "livre trânsito entre o público e o privado".


Para Ligia, o ressarcimento desses atendimentos ao SUS foi sendo limitado por medidas da Agência Nacional de Saúde e, hoje, pela lei, apenas internações eletivas têm de ser reembolsadas.

- A regulamentação do ressarcimento é um lixo - resume Ligia.

Como surgiu a idéia do ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS)?

LIGIA BAHIA: O ressarcimento nasceu de uma idéia inicial do Banco Mundial, para fazer um fundo para atendimento dos casos mais complexos. Complexidade leia-se caro. O Jatene (Adib Jatene, ex-ministro da Saúde) transformou essa idéia em ressarcimento ao SUS, achando que seria um recurso adicional para o sistema. Tem uma justiça contábil evidente. O problema é que nossa Constituição diz que a saúde é um direito de todos. Sistema universal atende rico. O problema do ressarcimento é que ele está muito judicializado. O Supremo Tribunal Federal ainda não decidiu qual é a posição dele [vide atualização no início]. Enquanto isso, ninguém paga. As Unimeds vão entrando com ações nas instâncias inferiores. A idéia original era de que o governo e o setor privado contribuíssem, constituindo um fundo. A Colômbia adotou esse fundo, que é chamado de Solidariedade. O Brasil rejeitou essa idéia.

Como funciona?

LIGIA: Toda vez que um cliente de plano de saúde for atendido pela rede do SUS, é expedida uma Autorização de Internação Hospitalar, com o nome da pessoa. Esses dados são cruzados com o cadastro de beneficiários de planos de saúde. Existe um sistema que coteja essas informações. A idéia de Jatene era de um ressarcimento mais amplo. O que está em vigência hoje é só o ressarcimento na internação. E só na internação eletiva, não na de emergência.

A lei determina isso ou a operação que acabou sendo assim?

LIGIA: Isso foi por conta da regulamentação da lei 9.656, de 1998, que restringiu o reembolso às internações eletivas. O caso do Fábio Barreto (cineasta que sofreu acidente e recebeu o primeiro atendimento no Hospital Miguel Couto, público) está fora. O atendimento ambulatorial, hemodiálise, medicamentos de uso excepcional para doenças raras. Tudo isso está fora do ressarcimento. Hoje o SUS gasta R$ 2 bilhões por ano com medicamentos de uso excepcional. Com os da Aids gasta mais R$ 1 bilhão por ano. Está fora também o atendimento ambulatorial de câncer. Vários tratamentos como quimioterapia e radioterapia são ambulatoriais. São procedimentos que certamente as empresas empurram para cima do SUS.

O sistema de ressarcimento funciona?

LIGIA: O sistema de informação está super falho. Mas não sabemos quais os problemas. Isso não é divulgado. A lei entrou em vigor em 1998, mas por meio de medida provisória que já mudou a lei, restringindo esse ressarcimento. Ao longo do tempo, as medidas, foram 43, foram retirando o espírito da lei. Pelo lado das entidades médicas, científicas e dos consumidores, o objetivo era ampliar a cobertura. Para as empresas não era bem assim. As seguradoras, principalmente, queriam aprovar a entrada do capital estrangeiro e conseguiram. Outro objetivo era impor barreiras à entrada no mercado. A lei não é uma coisa pura, que a sociedade exigiu. Seria ingenuidade imaginar isso. Mesmo assim, ela saiu favorável do Congresso. Ela ficou pior administrativamente. Com as medidas da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar, criada para fiscalizar e regular os planos de saúde).


Essas medidas eram para regulamentar a lei?

LIGIA: Isso. A do ressarcimento foi a pior de todas. Sinceramente, ela é um lixo. Restringiu o reembolso a internações eletivas, quando a gente sabe que o mais comum é o atendimento de emergência e os ambulatoriais. Claro que há pressão das empresas contra o ressarcimento, principalmente das Unimeds.


Por quê?

LIGIA: As Unimeds no interior usam muito o sistema público. É muito comum. Elas alegam que tem cobertura e que são os clientes que fazem essa opção.

Há outras barreiras ?

LIGIA: Do ponto de vista de preços também há problemas. Muitos médicos e hospitais preferem receber do SUS. O SUS paga melhor, não glosa (cortes na conta), paga em dia. Se conversar com o pessoal de transplante de fígado do Rio de janeiro, eles nem querem ouvir falar de plano de saúde. Se o paciente complicar, o plano exige autorização. Eles acham o SUS tudo de bom, o SUS paga bem, na conta deles inclusive. Por ser um procedimento de alta letalidade, todos estão olhando para o resultado deles. Eles têm que apresentar taxa de letalidade mais baixa. Por que fazer pelo plano, se está tudo bem pelo SUS? A mesma coisa na hemodiálise. Quem é dono de clínica de hemodiálise não quer saber de plano de saúde. O ideal era ter o cartão SUS. Com cartão está resolvido o problema. Saberíamos a trajetória. Não é só uma ida. São várias idas e vindas. Não temos a informação da saúde do indivíduo e nem do ressarcimento devido. O [que] também dificulta é que o preço do plano no Brasil é muito barato.

Muito barato?

LIGIA: Está incluído no preço do plano o atendimento coberto pelo sistema público. Senão o preço do plano seria muito mais alto e, possivelmente, não teríamos 25% da população atendida por planos de saúde. Não teríamos os 43 milhões de atendidos. É o segundo maior mercado do mundo e crescendo.


O que está estimulando esse crescimento?

LIGIA: Aumentou o emprego formal, grande conjunto de empresas pequenas começaram a atuar no mercado, que vendem esse planos mais baratos. Acho que isso é visível.


A senhora considera o valor baixo baseado em qual comparação?

LIGIA: Dividindo o valor total das despesas administrativas e assistenciais dos planos de saúde pelo número de beneficiários, a mensalidade média é de R$ 117. Quando se olha o quanto a Petrobras gasta com seus funcionários e dependentes, esse valor sobe para R$ 1.383. A distância é enorme. Isso se repete no BNDES e em outros de autogestão. Os planos de saúde que têm uma cobertura boa são muito mais caros do que esse valor médio. É forçação de barra ter esse mercado de 42 milhões de pessoas com plano de saúde. O tamanho do nosso mercado deveria ser muito menor. O mercado é expandido artificialmente, por meio desse livre trânsito entre o público e o privado. O ressarcimento é uma ameaça a isso, a essa estrutura muito sólida. Isso está estruturado há muito tempo.

E há ressarcimento?

LIGIA: Há. Só que ele é ridículo. Valor dele é muito pequeno e dá um trabalho burocrático enorme para ser feito. Hoje há mais de 200 pessoas trabalhando nesse tal de ressarcimento. O número de internações em 2005 (último dado disponível pela ANS) foi de 173.332 . É muito pouco. Casos como o do Fábio Barreto foram só 60. Isso demonstra que só as eletivas foram identificadas.


Qual foi o principal problema identificado?

LIGIA: De gravidez, parto e problemas depois do parto, que é uma coisa chocante. Você pensa que a cobertura pública é por acidente, câncer, cirurgia cardíaca, que são tratamentos caros. No processo burocrático, se for identificado que aquela grávida tinha cobertura para gravidez, a empresa pode apelar. Um inferno. Virou coisa kafkaniana. É inacreditável. Tem uma sala em Brasília cheia desses processos. Uma coisa dantesco. É mesmo um inferno de Dante. E a principal causa de internação no SUS é de gravidez, parto e puerpério, também. Portanto, tanto faz existir ou não plano de saúde no país. Esses planos de saúde têm a cobertura que eles querem, eles fazem o que eles querem, literalmente.


Por que a gestante vai parar no SUS?

LIGIA: Acontece que muitas vezes a gestante não encontra vaga. Tem cobertura e não encontra vaga nos hospitais privados. A via-crúcis que a gente conhece na rede pública acontece na rede privada também, que termina no SUS. Hospital é que nem avião, eles vão ocupando com as tarifas mais altas. A rede credenciada é feita para cada tipo de mercado. Até o CTI acaba indo para o público, porque a rede credenciada não tem vaga. Não dá para imaginar que se tirou aritmeticamente 25% da população do atendimento do SUS. Eles só entram na frente na fila do SUS. Tiraria sim se o plano custasse R$ 2 mil. Paga-se R$ 40 por um plano para passar na frente na fila do SUS.

Qual seria o tamanho real do mercado de plano de saúde no Brasil?

LIGIA:O mercado seria de 5%, 6%. Na França, na Inglaterra é esse o tamanho do mercado e o resto da população é atendida pelo sistema público. São assim os sistemas universais.

Mas as pessoas temem o SUS?

LIGIA:As pessoas querem o plano de saúde de qualquer maneira. Com razão também. Esses privilégios, discriminações são terríveis.

Qual é a solução?

LIGIA: Tem muito dinheiro nesse sistema, mas 40% vêm do privado. É muito alto, tem que reverter. E o ressarcimento é o caminho. Mas a sociedade tem que se manifestar, querer isso.


Teoricamente o SUS é o ideal?


LIGIA: Nós temos o SUS constitucionalmente, mas não de fato. É possível ter um sistema universal na periferia do capitalismo?

É?

LIGIA: Esta pergunta está em aberto. Agora não dá para imaginar que o mercado dá conta de atender a massa.


Mas países desenvolvidos e capitalistas como França e Inglaterra conseguiram implantar sistemas universais.

LIGIA: Mas eles conseguiram depois da Segunda Guerra, quando a indústria farmacêutica e de equipamentos começou a crescer. Foram juntos. Interessava a universalização. Atualmente, a pergunta é se a universalização interessa a esses setores. Eles parecem que estão satisfeitos também. Canadá fez uma reforma em 1984. Em termos temporais é parecida com a nossa. Fizeram isso com apoio da sociedade. Eles adoram o sistema universal, eles acham que ficar na fila é ótimo. Planos de saúde são uma das coisas mais atrasadas do mundo. Era interessante quando as doenças eram agudas. Ou se cura ou morre. Hoje as pessoas são hipertensas, não estão hipertensas. Os planos têm um caráter indenizatório, e não de prevenção à saúde. Proposta atrasada com esse envoltório de modernidade. No Canadá, os serviços são privados e os hospitais filantrópicos, com suas administrações próprias. Mas só o governo paga e aí regula o preço, claro. No Brasil, não. Um parto comum no Sírio Libanês custa R$ 9.400. Quem paga isso? O Brasil. Porque o Sírio Libanês é hospital filantrópico. Isento das contribuições previdenciárias, de imposto de importação e ainda recebe contribuições, que, por sua vez, são dedutíveis do Imposto de Renda. Só se interna lá quem tem determinados planos mais caros. E eles não precisam atender ao SUS. São considerados estratégicos e apóiam na formação.

Por que o tratamento básico é também ruim, mas há ilhas de excelência, de Aids, transplantes, de câncer?

LIGIA: Há outra coisa no Brasil que é o doente de interesse científico. Eles entram nas estatísticas, são casos interressantes. Temos também os programas de subsídio de medicamentos, como a Farmácia Popular. São medidas universais que funcionam bem. Imagine se o programa da Aids não fosse universal? Estaríamos igual à África agora. As pessoas não sabem quanto devem ao SUS, o quanto avançamos nesse sentido.

A solução seria aumentar o gasto público?

LIGIA: A gente já gasta 8% do PIB (Produto Interno Bruto) com saúde, como a Inglaterra. Talvez pudéssemos gastar um pouco mais, em vista da nossa dívida sanitária. Mas não se pode chegar a 13% do PIB como os Estados Unidos gastam.


Por que não?

LIGIA: Por que é muito. França e Canadá não gastam. A gente tem que ter educação, tem que ter lazer. Seria muito coisa. Estados Unidos gastam porque tem uma indústria da saúde imensa. Eles inovam. Eles que lançam esses produtos todos de saúde, inclusive conhecimento. A Associação Médica Americana é a maior editora do mundo. Nosso problema é o gasto privado. Enquanto ele for tão importante proporcionalmente (40% do gasto total da saúde no Brasil), é um problema enorme. Alguma coisa está errada. O Brasil tem o maior gasto privado na América do Sul. Na Colômbia é de 70%, assim o estado tem mais poder de intervenção. O gasto no Brasil já está virando privado, mesmo sendo público, diante das renúncias fiscais. É uma conta de gasto público e privado irreal também.

Estamos caminhando no sentido oposto da universalização, então?

LIGIA: Há um desencanto com o SUS. E se passa a acreditar em soluções mágicas. Acredita-se que um plano de R$ 40 vai resolver o problema. As apostas são de fragmentação, com as filantrópicas, os planos de saúde. Estamos abrindo hospitais privados, laboratórios privados. O ideal seria um sistema que tivesse ampla base de atenção primária. Com isso, poderíamos aproximar os indicadores de saúde dos indicadores econômicos. Enquanto na mortalidade infantil estamos na posição 78, no PIB estamos entre os dez maiores.

E a dedução ilimitada da saúde no Imposto de Renda é justa?

LIGIA: É completamente injusto, de uma iniqüidade fiscal absurda. Isso é polêmico. É justo que pessoas doentes, que gastam muito com saúde, que sejam isentas. Acho isso justo. Tudo que a classe média adora é deduzir gasto com saúde. E isso tem ampliado. Agora se pode deduzir fisioterapia e outras especialidades. Estamos fazendo uma coisa na ordem inversa ao SUS. Essa legislação subverte a lógica do SUS. Ela contraria o SUS. O governo brasileiro tem duas políticas públicas. Isso é o pior dos mundos. Temos o SUS e outra política pública que é o fortalecimento do privado, com legislação, com recursos, um painel grande que apóia o privado que é originado nas instituições públicas, grande parte na Fazenda e no Planejamento.



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Nosso lixo de cada dia !


Nos últimos dias, após as frequentes chuvas e seus previsíveis alagamentos nos quatro cantos de Joinville, somos obrigados a dá a mão a palmatória e rever nossa prática diária enquanto cidadão, no tocante ao destino de nosso lixo de cada dia. Não digo aqui apenas aquele lixo que produzimos em nossas casas diariamente, mas principalmente, aquele que quando saímos de casa, em especial quando convivemos em grandes agrupamentos humanos, jogamos na primeira calçada que aparecer em nossa frente......e .olhe lá se muitos deles não jogamos ao léu....sem querer saber nem aonde foi parar......e se trará consequências deletérias para nossos munícipes.....ou podendo até vitimizando a nós mesmos.

Pois é....é esse lixo que acaba onde menos queremos...muitos deles nas bocas de lobo da grande maioria das ruas centrais, impedindo o escoamento adequado de boa parte da água da chuva...E não adianta ficar jogando a culpa, quase sempre para quem trabalha no centro de Joinville.....na maré alta do nosso “falecido” Rio Cachoeira.

É claro que ainda estamos longe de uma política pública universal acerca dos procedimentos de coleta e destinação de dejetos e a cobrança por necessárias políticas efetivas de saneamento, mas trago para nós...cidadãos desse município...um pouco da responsabilidade quanto a jogar minimamente a “xepa” dos cigarros...no local adequado, e não de forma displicente em qualquer lugar onde quer que caia, quiçá os demais produtos de nosso consumo desenfreado.

Posso classificar alguns de nossos compatriotas....como consumidores falhos, inaptos para a convivência e participação nessa sociedade de extremo consumo. Sabemos que todo o lixo é em potencial venenoso, ou pelo menos, definido como lixo, deverá está destinado a ser contagioso ou perturbador da ordem adequada das coisas. Sendo assim se a nossa opção é deixar de herança para nossos netos um planeta mais saudável, há que cada um fazer o mínimo de esforço para que nosso futuro não nasça condenado à lata do lixo, como parece que estamos construindo nessa nossa prática diária vista a olhos nus.

Entre tubarões e chupins.

Ligia Bahia

Quanto se paga pelo atendimento à saúde é assunto delicado. A solenidade investida nas ações e cuidados assistenciais desautoriza a busca de melhor qualidade por menor preço. As bases de confiança mútua, a confidencialidade das relações entre profissionais de saúde e pacientes e a complexidade e prolongamento dos cuidados tornam as contas difíceis de entender. Mesmo no sistema público, vigem regras de etiqueta específicas, mas não radicalmente opostas. Falar à vontade sobre os baixos salários dos contratados pelas secretarias de Saúde e dos irrisórios valores de determinados procedimentos não é sinal de deselegância. Mas, a exposição de cifras para por aí. Não fica bem juntar na mesma fatura o que se paga com o que se faz. Tantas mesuras contrastam com a publicidade das contas da saúde nos sistemas de saúde de outros países, nos quais custos e preços deixaram de ser misteriosos.

Sabemos que há planos e planos de saúde e o SUS. Mas preferimos nos ater a controvérsias sobre quem paga a revelar que os cartões de planos autorizam o pagamento de valores de remuneração muitos diferenciados para quem nos atende. No SUS, o preço do tratamento depende do problema e do procedimento recomendado. Nos serviços privados o tipo de plano, ao qual se acopla a remuneração de valores múltiplos para exames, consultas médicas, internações e tratamentos, modula o acesso. Esses rótulos invisíveis, mas potentes, introduzem critérios de precificação exteriores ao trabalho despendido e uso de recursos diagnósticos ou terapêuticos. Dois pacientes com o mesmo problema e igual tratamento valem meia, uma, duas, oito vezes mais.

Essa estratificação pré-paga (parênteses para esclarecer que não se trata de valores livremente negociados entre particulares e sim contratados institucionalmente) é uma das marcas do nosso sistema de saúde Não estamos divididos apenas entre quem está vinculado ou não a planos privados e os valores maiores ou menores embutidos nas coberturas, na maioria dos casos, somam o que sai do bolso dos indivíduos com outras formas de financiamento. Parte dos gastos com planos é proveniente do aporte de empresas empregadoras. Outra parcela é bancada pelos orçamentos familiares. Como os gastos das firmas com saúde são repassados aos produtos e as pessoas jurídicas e físicas os deduzem dos impostos devidos sem limite de abatimento, todos pagam tudo, embora diferenciadamente. Quem tem plano não o custeia integralmente e paga impostos que financiam o SUS, e quem não tem auxilia o pagamento de planos melhores e piores que jamais utilizará. Deve-se consignar ainda que o não ressarcimento ao SUS converteu-se em uma insidiosa fonte de subsídios públicos aos planos privados.

Recentemente, um dos grandes empresários do setor, ao buscar explicar seu sucesso no mundo dos negócios, declarou preferir acompanhar tubarões a cardumes de sardinhas. A imagem de um animal ágil e perigoso adequa-se bem ao conjuntural processo de fusões e aquisições e capitalização de hospitais, laboratórios e empresas de planos de saúde. Mas quem melhor representa as transações rotineiras de amealho de recursos para os planos de saúde é o chupim, conhecido pelo hábito de colocar seus ovos no ninho de outras aves, para que as mesmas os alimentem como filhotes. Pseudoesmolas doadas pelo privado ao público — tais como as cotas de procedimentos e a abertura de 25% vagas nos hospitais universitários e agora na rede pública de São Paulo —, em vez do ressarcimento, inspirar-se-iam nas práticas do chupim.

Enquanto que novas alianças políticas, que escoram a concessão de planos privados de saúde para funcionários públicos nas três esferas de governo, e aquelas pretéritas — baseadas na concessão de atendimento à saúde em troca de rebaixamento dos reajustes de salário para trabalhadores do setor privado e das estatais—, seriam obtidas a dentadas de tubarões.

Absorvemos melhor e há mais tempo os preceitos relativos ao direito universal à educação, embora falte muito que fazer. Há limites no imposto de renda para deduções com escolas privadas e não é admissível deixar estudantes de estabelecimentos particulares nas portas de estabelecimentos governamentais no meio do semestre, nem repassar o ensino de uma disciplina custosa ou reservar 25% das vagas das universidades públicas para quem pode pagar.

Em relação à saúde, a confusão induzida soterra nossos compromissos de solidariedade constitucional. Esse fenômeno artificial, mas nem por isso indene, impõe uma dupla tarefa: remover o entulho retórico e incluir na agenda de debates sobre a reforma tributária a correção de iniquidades fiscais. Temos exemplos de sobra. No ano passado, em meio a muita polêmica, os EUA aprovaram a revisão da destinação dos subsídios públicos para a saúde.

O Globo (6/02/2011)

Ligia Bahia é professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Relação de Farmácias de Joinville cadastradas no Programa Aqui Tem Farmácia Popular

SAGUAÇU - AVENTUREIRO I - DROGARIA E FARMÁCIA CATARINENSE S/A - RUA TUIUTI Nº 2149 47 34676773

AMERICA - DROGARIA E FARMACIA CATARINENSE S/A  - RUA ARACAJU Nº 305 47 34330357

AMERICA  - SESI - SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA -  RUA DR. JOÃO COLIN Nº 1636

IRIRIU  -  SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA -  RUA IRIRIU Nº3605, SALA: TERREO 47

34377519

SAGUACU  -  DROGARIA SAGUACU LTDA   -  IRIRIU, 284   47 34720343

CENTRO  -  BUCAREIN   -  DROGARIA E FARMÁCIA CATARINENSE S/A   -  AVENIDA

GETULIO VARGAS, Nº 1343    47 34552910

CENTRO   -  SERVIÇO SOCIAL DA INDUSTRIA   -   AV. GETÚLIO VARGAS Nº 968 47

34339795

CENTRO  -  CIA LATINO AMERICANA DE MEDICAMENTOS   -  RUA 9 DE MARÇO Nº638  

47 34619940

CENTRO   -  DROGARIA E FARMACIA CATARINENSE S/A   -  RUA BLUMENAU Nº 138 47

34331518

CENTRO   -  EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A   -  RUA DR JOÃO COLLIN 85

32555460

CENTRO   -  SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA   -   RUA DR. JOÃO COLIN Nº222 SALA 01

47 34334099

CENTRO  -  SERVIÇO SOCIAL DA INDUSTRIA   -  RUA MARIO LOBO Nº 106 SL 98 A 101

CENTRO   -  SERVIÇO SOCIAL DA INDUSTRIA  -  RUA MINISTRO CALÓGERAS Nº 195 47

34339800

CENTRO   -  DIMED S/A - DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS   -  RUA XV DE

NOVEMBRO, Nº 515 47 34224590

CENTRO   -   DIMED S/A - DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS   -   VISCONDE DE

TAUNAY, 235 47 34222796

AMÉRICA   -  GIASSI FARMACIAS LTDA   -  RUA DR. JOAÕ COLIN, 762 SALA 26

47 34331519

ANITA GARIBALDI   -   DROGARIA E FARMÁCIA CATARINENSE S/A   -  AV GETÚLIO

VARGAS 7 34332728

BOA VISTA  -    DROGARIA E FARMACIA CATARINENSE S/A    -   RUA ALBANO SCHMIDT,

Nº 1415   47 34320344

NOVA BRASÍLIA   -   DROGARIA JB LTDA   -   RUA PARANAGUÁ 469    47 34544979

COMASA BOA VISTA   -   SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA    -   RUA ALBANO SCHIMIDT

Nº 2309

COSTA E SILVA  -  SERVIÇO SOCIAL DA INDUSTRIA   -  RUA RUY BARBOSA Nº1020

DISTRITO INDUSTRIAL   -   SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA RUA DONA FRANCISCA,

Nº 6920 47 34414417

VILA NOVA   -  GLÓRIA DROGARIA E FARMÁCIA CATARINENSE S/A    -   RUA BENJAMIN

CONSTANT 47 34273147

VILA NOVA   -   SERVIÇO SOCIAL DA INDUSTRIA    -  RUA QUINZE DE NOVEMBRO Nº6901

SALA 03 47 34391727

VILA NOVA   -  DROGARIA E FARMACIA CATARINENSE S/A    -   RUA XV DE NOVEMBRO

Nº7068 LOJA 03 47 34390488

PIRABEIRABA -   DROGARIA E FARMÁCIA CATARINENSE S/A   -  RUA OLAVO BILAC 47

34240669

PIRABEIRABA  -   SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA RUA OLAVO BILAC, Nº 200, SALA: 03

47 34240075

JARIVATUBA  -  PARANAGUAMIRIM FARMACIA BENCKE LTDA EPP RUA MONSENHOR GERCINO, Nº 6810 SALA 01 47 34367831

FÁTIMA  - PETRÓPOLIS   -  DROGARIA E FARMÁCIA CATARINENSE S/A   -  RUA DOS

AIMORES, Nº 238 47 34545228

Elenco de Medicamentos do Programa Aqui tem Farmácia Popular.

ELENCO DE MEDICAMENTOS DO AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR.




Indicação: Hipertensão Arterial - GRATUITO


• Captopril 25 mg, comprimido

• Maleato de enalapril 10 mg, comprimido

• Cloridrato de propranolol 40 mg, comprimido

• Atenolol 25 mg, comprimido

• Hidroclorotiazida 25 mg, comprimido

• Losartana Potássica 50 mg comprimido


Indicação: Diabetes Mellitus - GRATUITO


• Glibenclamida 5 mg, comprimido

• Cloridrato de metformina 500 mg, comprimido

• Cloridrato de metformina 850 mg, comprimido

• Insulina Humana NPH 100 UI/ml – suspensão injetável, frasco-ampola 10 ml

• Insulina Humana NPH 100 UI/ml – suspensão injetável, frasco-ampola 5 ml

• Insulina Humana NPH 100 UI/ml – suspensão injetável, refil 3ml (carpule)

• Insulina Humana NPH 100 UI/ml – suspensão injetável, refil 1,5ml (carpule)

• Insulina Humana Regular 100 UI/ml, solução injetável, frasco-ampola 10 ml

• Insulina Humana Regular 100 UI/ml, solução injetável, frasco-ampola 5 ml

• Insulina Humana Regular 100UI/ml, solução injetável, refil 3ml (carpules)

• Insulina Humana Regular 100UI/ml, solução injetável, refil 1,5ml (carpules)



ELENCO DE MEDICAMENTOS E CORRELATOS DO AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR


Indicação: Contracepção - 90% DE DESCONTO

• Enantato de noretisterona 50 mg + valeratode estradiol 5 mg, ampola

• Norestisterona 0,35 mg, comprimido – cartela com 35 comprimidos

• Etinilestradiol 0,03 mg + levonorgestrel 0,15 mg, comprimido - cartela com 21 comprimidos

• Acetato de medroxiprogesterona 150 mg,ampola

Indicação: Dislipidemia - 90% DE DESCONTO

• Sinvastatina 10 mg comprimido

• Sinvastatina 20 mg comprimido

• Sinvastatina 40 mg comprimido


Indicação: Asma - 90% DE DESCONTO

• Sulfato de Salbutamol 5 mg/ml – Solução Inalação

• Sulfato de Salbutamol 100 mcg/dose -Administração pulmonar, inalador doseado

• Brometo de Ipratrópio 0,25 mg/ml – Administração pulmonar, solução para inalação

• Brometo de Ipratrópio 0,02 mg/dose – Administração pulmonar, inalador doseado

• Dipropionato de Beclometasona 50mcg/dose - Administração pulmonar, inalador doseado

• Dipropionato de Beclometasona 200 mcg/cápsula - Administração pulmonar, cápsulas inalantes

• Dipropionato de Beclometasona 200 mcg/dose - Administração pulmonar, inalador doseado

• Dipropionato de Beclometasona 250 mcg/dose - Administração pulmonar, inalador doseado


Indicação: Rinite - 90% DE DESCONTO


• Budesonida 50 mcg/dose – Adminsitração tópica nasal doseada

• Budesonida 32 mcg/dose – Adminsitração tópica nasal doseada


Indicação: Doença de Parkinson - 90% DE DESCONTO


• Carbidopa 25 mg + Levodopa 250 mg

• Cloridrato de Benserazida 25 mg + Levodopa 100 mg


Indicação: Osteoporose - 90% DE DESCONTO


• Alendronato de Sódio 70 mg


Indicação: Glaucoma - 90% DE DESCONTO


• Maleato de Timolol 0,25% - Solução Oftalmológica

• Maleato de Timolol 0,50% - Solução Oftalmológica


Indicação: Incontinência - 90% DE DESCONTO


• Fralda geriátrica


ELENCO DE MEDICAMENTOS E CORRELATOS DA REDE PRÓPRIA - 90% DE DESCONTO

1 Acetato de medroxiprogesterona 150 mg/ml Ampola

2 Aciclovir 200mg/comp.

3 Ácido Acetilsalicílico 500mg/comp.

4 Ácido Acetilsalicílico 100mg/comp.

5 Ácido Fólico 5mg/comp.

6 Albendazol 400mg/comp. mastigável

7 Alendronato de Sódio* 70 mg/comp.

8 Alopurinol 100mg/comp.

9 Amiodarona 200mg/comp.

10 Amitriptilina(Cloridrato) 25mg/comp.

11 Amoxicilina 500mg/cáps.

12 Amoxicilina 250mg/5ml/pó p/susp. oral

13 Amoxicilina 250mg/5ml/pó p/susp. oral

14 Azatioprina 50mg/comp.

15 Azitromicina 500mg/comp.

16 Benzilpenicilina Benzatina 1.200.000ui/pó p/sus. inj.

17 Benzilpenicilina Procaína+Potássica 300.000+100.000ui/pó/sus. inj.

18 Benzoato de Benzila 200mg/ml/emulsão Frasco 100 ml

19 Benzoato de Benzila 200mg/ml/emulsão Frasco 60 ml

20 Biperideno 2mg/comp.

21 Brometo de n-butilescopolamina 10 mg/frasco frasco de 20 ml

22 Carbamazepina 200mg/comp.

23 Carbidopa + Levodopa 25mg + 250mg/comp.

24 Cefalexina(Cloridrato ou Sal Sódico) 500mg/cáps.

25 Cefalexina(Cloridrato ou Sal Sódico) 250mg/5ml/susp. oral Frasco 60 ml

26 Cefalexina(Cloridrato ou Sal Sódico) 250mg/5ml/susp. oral Frasco 125 ml

27 Cetoconazol 200mg/comp.

28 Ciprofloxacino 500mg/comp.

29 Clonazepam* 2mg/comp

30 Cloreto de Potássio 60mg/ml/xpe. Frasco 100 ml

31 Cloreto de Sódio 0,9% 9mg/ml/sol. nasal

32 Clorpromazina 25mg/comp.

33 Clorpromazina 100mg/comp.

34 Dexametazona Crem.0,1% Tu b o

35 Dexclorfeniramina(Maleato) 2mg/comp.

36 Dexclorfeniramina(Maleato) 0,4mg/sol. Oral Frasco 120 ml

37 Diazepam 5mg/comp.sulcado

38 Diazepam 10mg/comp.sulcado

39 Digoxina 0,25mg/comp.

40 Dipirona 500mg/ml gts Frasco 10 ml

41 Doxiciclina 100mg/comp.

42 Enantato de Noretisterona+Valerato de Estradiol 50mg+5mg/injetável Seringa 1 ml

43 Eritromicina(Estearato ou Etilsuccinato) 125mg/5ml/susp. oral Frasco 60 ml

44 Eritromicina(Estearato ou Etilsuccinato) 500mg/comp./cáps.

45 E t i n i l e s t r a d i o l + L e v o n o rg e s t r e l 0,03mg+0,15mg/comp Cartela c/ 21 cápsulas

46 Fenitoína 100mg/comp.

47 Fenobarbital 100mg/comp.

48 Fluconazol 1 0 0 m g / r e v. Cápsula

49 Fluconazol 1 5 0 m g / r e v. Cápsula

50 Fluoxetina* 20mg/comp.

51 Haloperidol 1mg/comp.

52 Haloperidol 5mg/comp.

53 Haloperidol 2mg/ml/sol. oral Frasco 20 ml

54 Ibuprofeno 300mg/comp.

55 L e v o n o rg e s t r e l 0,75mg/comp.

56 Loratadina* 10mg/comp.

57 Mebendazol 100mg/comp.

58 Mebendazol 100mg/5ml/sup. Oral Frasco 30 ml

59 Metoclopramida (Cloridrato) 10mg/comp.

60 Metoclopramida (Cloridrato) 4mg/ml/sol.oral Frasco 10 ml

61 Metronidazol 250mg/comp.

62 Metronidazol 5% creme vaginal Tubo 50 gramas

63 Metronidazol (Benzoato) 200mg/5ml/susp. oral Frasco 100 ml

64 Miconazol (Nitrato) 2%/locão Frasco 30 ml

65 Miconazol (Nitrato) 2%/pó Frasco 30 ml

66 Monitrato de Isossorbida 20mg/comp.

67 Neomicina (Sulfato) + Bacitracina (Zíncica)5mg + 250ui/g/pom. Tubo 10 gramas

68 Neomicina (Sulfato) + Bacitracina (Zíncica)5mg + 250ui/g/pom. Tubo 15 gramas

69 Nistatina 25.000 UI/crem. Vaginal Tubo 60 gramas

70 Nistatina 25.000 UI/crem. Vaginal Tubo 50 gramas

71 Nistatina 100.000 UI/ml/ susp. Oral Frasco 30 ml

72 Noretisterona 0,35mg/comp. Cartela c/ 35 comprimidos

73 Omeprazol 20mg/cáps. Cápsula

74 Paracetamol 500mg/comp. Comprimido

75 Paracetamol 200mg/ml/sol. Oral gts Frasco 10 ml

76 Paracetamol 200mg/ml/sol. Oral gts Frasco 15 ml

77 Paracetamol 100mg/ml/sol. oral gts. Frasco 10 ml

78 Paracetamol 100mg/ml/sol. oral gts. Frasco 15 ml

79 Prednisona 20mg/comp.

80 Prednisona 5mg/comp.

81 Prometazina (Cloridrato) 25mg/comp.

82 Ranitidina 150mg/comp.

83 Sais p/ Reidratação Oral pó p/sol. Oral Envelope 27,9 gramas

84 Salbutamol (Sulfato) 2mg/comp. Sulcado

85 Salbutamol (Sulfato) 2mg/5ml/xpe. Frasco 120 ml

86 Salbutamol (Sulfato) 2mg/5ml/xpe. Frasco 125 ml

87 Sinvastatina 20mg/comp.

88 Sulfametoxazol + Trimetoprima 400mg + 80mg/comp.

89 Sulfametoxazol + Trimetoprima 200mg + 40mg/5ml/susp. Oral Frasco 50 ml

90 Sulfametoxazol + Trimetoprima 200mg + 40mg/5ml/susp. Oral Frasco 60 ml

91 Sulfametoxazol + Trimetoprima 200mg + 40mg/5ml/susp. Oral Frasco 100 ml

92 Sulfasalazina 500mg/comp.

93 Sulfato Ferroso 40mg Fe(II)/comp. rev.

94 Sulfato Ferroso 25mg/ml Fe(II)/sol. Oral Frasco 30 ml

95 Ti a b e n d a z o l 5%/pom. Tubo 20 gramas

96 Valproato de Sódio 50mg/ml/xpe. Frasco 100 ml

97 Preservativo Masculino unidade



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Discussão Técnica - Leptospirose



Senhores Técnicos Responsáveis pela Vigilância Epidemiológica de Leptospirose

Convidamos-os para uma reunião sobre Vigilância Epidemiológica:



Assunto:

- Notificação e Investigação, Nota Técnica, Encaminhamento de exames,

- Planilha de Monitoramento (enchentes).

Informamos que a reunião é para um técnico responsável da Vigilância Epidemiológica de Leptospirose e

um médico da vigilância, se for possível.

Data: 09/02/11, quarta feira ás 9:30 hs.

Local: Sala de reunião da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joinville

Rua 9 de março - 817 ( Em frente ao Hotel Ibis ) - Joinville - SC









quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Big Brothers Brasil

BIG BROTHER BRASIL

(Luiz Fernando Veríssimo)

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.



Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos ?heróis?, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um ?zoológico humano divertido? . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.



Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.



Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?



São esses nossos exemplos de heróis?



Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..



Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.



Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.



Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.



O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.



E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!



Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.



Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?



(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)



Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.



Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós.. , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.



Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.



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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Reunião do Colegiado de Gestão Regional Nordeste - Fevereiro 2011.

CONVITE
Senhores (as) Secretários (as).
O Coordenador do Colegiado de Gestão Regional da Macrorregião Nordeste tem o prazer de convidar Vossa Senhoria e Técnicos dessa Secretaria para participar da Primeira Reunião Ordinária do ano de 2011 deste Colegiado.


Data: 08 de fevereiro de 2011


Horário: 09:00 hs


Local: Auditório da 23º Secretaria do Desenvolvimento Regional - Joinville


Pauta:

- Leitura e aprovação da Ata anterior;


- Definição do Calendário de Reuniões para o ano de 2011;


- Informações sobre a eleição do novo Coordenador do CGR Nordeste;


- Informações sobre a Capacitação dos Técnicos dos Pronto Atendimentos 24 Horas Cardio


Vascular;


- Apresentação do Banco de Olhos de Joinville;


- A diversidade de instâncias colegiadas regionais (Comitê Temático da Saúde,


CGR Nordeste e Colegiado de Secretários Municipais de Saúde);


- Rede de Serviços aos Ostomizados na Região Nordeste (Deliberação CIB 493/10);


- Pleitos do Município de Barra Velha para aprovação do CGR Nordeste


- Portaria 3.830 GM de 07 de dezembro de 2010 ( Estabelece incentivo para as ESF que

 contem com profissionais médicos certificados );


- Curso Introdutório da Estratégia de Saúde da Família ( Portaria GM 648 de 28 de março de 2006 )

- Assuntos Gerais

Desde já, agradecemos a sua presença.


Atenciosamente,


Francisco Airton Garcia


Coordenador do CGR Nordeste