Nos últimos dias, após as frequentes chuvas e seus previsíveis alagamentos nos quatro cantos de Joinville, somos obrigados a dá a mão a palmatória e rever nossa prática diária enquanto cidadão, no tocante ao destino de nosso lixo de cada dia. Não digo aqui apenas aquele lixo que produzimos em nossas casas diariamente, mas principalmente, aquele que quando saímos de casa, em especial quando convivemos em grandes agrupamentos humanos, jogamos na primeira calçada que aparecer em nossa frente......e .olhe lá se muitos deles não jogamos ao léu....sem querer saber nem aonde foi parar......e se trará consequências deletérias para nossos munícipes.....ou podendo até vitimizando a nós mesmos.
Pois é....é esse lixo que acaba onde menos queremos...muitos deles nas bocas de lobo da grande maioria das ruas centrais, impedindo o escoamento adequado de boa parte da água da chuva...E não adianta ficar jogando a culpa, quase sempre para quem trabalha no centro de Joinville.....na maré alta do nosso “falecido” Rio Cachoeira.
É claro que ainda estamos longe de uma política pública universal acerca dos procedimentos de coleta e destinação de dejetos e a cobrança por necessárias políticas efetivas de saneamento, mas trago para nós...cidadãos desse município...um pouco da responsabilidade quanto a jogar minimamente a “xepa” dos cigarros...no local adequado, e não de forma displicente em qualquer lugar onde quer que caia, quiçá os demais produtos de nosso consumo desenfreado.
Posso classificar alguns de nossos compatriotas....como consumidores falhos, inaptos para a convivência e participação nessa sociedade de extremo consumo. Sabemos que todo o lixo é em potencial venenoso, ou pelo menos, definido como lixo, deverá está destinado a ser contagioso ou perturbador da ordem adequada das coisas. Sendo assim se a nossa opção é deixar de herança para nossos netos um planeta mais saudável, há que cada um fazer o mínimo de esforço para que nosso futuro não nasça condenado à lata do lixo, como parece que estamos construindo nessa nossa prática diária vista a olhos nus.
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