A
rtigo da vereadora Tânia
Vivenciei minha infância na década de 50. Cresci numa casa onde princípios como "o exemplo vem de cima" e "não existe qualquer tipo de convivência sem respeito" eram sagrados. O impulso para o desenvolvimento do respeito e caráter se fazia presente em nosso dia-a-dia.
Naquele tempo, os relacionamentos interpessoais eram valorizados. Ao passar por um padre ou uma freira na rua, o cumprimento respeitoso era automático. O policial era visto e respeitado como autoridade, um cidadão que nos trazia segurança. E o professor? Estes eram quistos como principais autoridades, sinônimo do saber. Levantar a voz para um mestre, um senhor de idade, nossos pais ou vizinhos? Nem pensar!
Quando me pediam para ir ao armazém da comunidade, as despesas eram anotadas num pequeno caderno. Ninguém assinava nada, não te pediam documento algum. Era tudo na base da confiança e respeito. O t roco era devolvido no valor correto, ninguém te oferecia balas.
O pão e o leite eram deixados cuidadosamente na varanda. Ninguém roubava. Nos poucos finais de semana que íamos à praia, a roupa era deixada no varal. Na volta, ela permanecia onde estava. Em muitas oportunidades, as janelas da casa não eram trancadas.
E os políticos? Quando alguém tinha a oportunidade de apertar a mão de um político era motivo de orgulho, de confiança, de novas perspectivas. Hoje, passados poucos anos do início da minha trajetória, afinal, tenho 57 anos, percebo o fim do caráter, da decência, da honestidade, do brio, do bom senso, do patriotismo e da vergonha na cara, principalmente do homem público.
Estamos presenciando a era da inversão dos valores. Criminosos recebem um tratamento mais digno que suas vítimas. Grandes personalidades políticas e eclesiásticas aparecem com frequência nas páginas policiais. Como permitimos que nu m curto espaço de tempo tantas coisas mudassem para pior? Decência existe ou não. A honestidade não é uma virtude a ser aplaudida, e sim praticada. Vamos reagir e buscar o renascimento de princípios antigos, que nos faziam homens e mulheres de verdade, dignos e respeitados.
Tânia Eberhardt
Vereadora em Joinville

Vivenciei minha infância na década de 50. Cresci numa casa onde princípios como "o exemplo vem de cima" e "não existe qualquer tipo de convivência sem respeito" eram sagrados. O impulso para o desenvolvimento do respeito e caráter se fazia presente em nosso dia-a-dia.
Naquele tempo, os relacionamentos interpessoais eram valorizados. Ao passar por um padre ou uma freira na rua, o cumprimento respeitoso era automático. O policial era visto e respeitado como autoridade, um cidadão que nos trazia segurança. E o professor? Estes eram quistos como principais autoridades, sinônimo do saber. Levantar a voz para um mestre, um senhor de idade, nossos pais ou vizinhos? Nem pensar!
Quando me pediam para ir ao armazém da comunidade, as despesas eram anotadas num pequeno caderno. Ninguém assinava nada, não te pediam documento algum. Era tudo na base da confiança e respeito. O t roco era devolvido no valor correto, ninguém te oferecia balas.
O pão e o leite eram deixados cuidadosamente na varanda. Ninguém roubava. Nos poucos finais de semana que íamos à praia, a roupa era deixada no varal. Na volta, ela permanecia onde estava. Em muitas oportunidades, as janelas da casa não eram trancadas.
E os políticos? Quando alguém tinha a oportunidade de apertar a mão de um político era motivo de orgulho, de confiança, de novas perspectivas. Hoje, passados poucos anos do início da minha trajetória, afinal, tenho 57 anos, percebo o fim do caráter, da decência, da honestidade, do brio, do bom senso, do patriotismo e da vergonha na cara, principalmente do homem público.
Estamos presenciando a era da inversão dos valores. Criminosos recebem um tratamento mais digno que suas vítimas. Grandes personalidades políticas e eclesiásticas aparecem com frequência nas páginas policiais. Como permitimos que nu m curto espaço de tempo tantas coisas mudassem para pior? Decência existe ou não. A honestidade não é uma virtude a ser aplaudida, e sim praticada. Vamos reagir e buscar o renascimento de princípios antigos, que nos faziam homens e mulheres de verdade, dignos e respeitados.
Tânia Eberhardt
Vereadora em Joinville
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