Mesmo antes de tomar posse como prefeito municipal de Joinville, Carlito Mers já enfrentou um dilema na formação do seu secretariado e na eleição da mesa diretora da Câmara de Vereadores, qual seja a dicotomia entre a ideologia predominante no seio dos partidos que lhe deu sustentação política e a negociação com outros partidos onde predominam políticas inspiradas pela práxis neo-liberal. Sinto que vai haver um governo de coalizão, onde as considerações de natureza pragmática se sobrepõem, claramente, aos aspectos ideológicos.
Espero que a legitimidade e a força política do atual prefeito no sentido de implementar as mudanças propostas no seu plano de governo predominem daqui para frente. Mas parece que este fator, isoladamente não deve ser suficientemente forte para imprimir celeridade aos projetos de mudanças que se fazem necessários, os quais devem tramitar futuramente na Câmara de Vereadores, mesmo o presidente eleito daquela casa afirmar aberta e insistentemente que é governo. Pergunto: como pode ser governo se participou de uma chapa de oposição em que tem na sua grande maioria vereadores contrários radicalmente ao atual governo? No mínimo incoerente esse discurso.
Porém parece que o dito pragmatismo ficou travestido na não indicação de seus afilhados para atuarem no primeiro escalão do governo do município − e não a ideologia − foi o que mais predominou na hora de definir o voto de alguns vereadores. E o discurso de posse foi o de independência entre os poderes. Lembro o Cazuza quando dizia: Eu preciso de uma ideologia para sobreviver.
Espero que a legitimidade e a força política do atual prefeito no sentido de implementar as mudanças propostas no seu plano de governo predominem daqui para frente. Mas parece que este fator, isoladamente não deve ser suficientemente forte para imprimir celeridade aos projetos de mudanças que se fazem necessários, os quais devem tramitar futuramente na Câmara de Vereadores, mesmo o presidente eleito daquela casa afirmar aberta e insistentemente que é governo. Pergunto: como pode ser governo se participou de uma chapa de oposição em que tem na sua grande maioria vereadores contrários radicalmente ao atual governo? No mínimo incoerente esse discurso.
Porém parece que o dito pragmatismo ficou travestido na não indicação de seus afilhados para atuarem no primeiro escalão do governo do município − e não a ideologia − foi o que mais predominou na hora de definir o voto de alguns vereadores. E o discurso de posse foi o de independência entre os poderes. Lembro o Cazuza quando dizia: Eu preciso de uma ideologia para sobreviver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário