Foi relançada, nesta terça-feira, a Frente Parlamentar em Defesa dos Profissionais de Saúde. O grupo foi criado pela primeira vez em 2007 e representa os interesses de 14 categorias registradas no Ministério da Saúde.
O principal objetivo dos 287 deputados que integram a frente é trabalhar para que médicos, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, fonoaudiólogos, parteiras e outras categorias da área de saúde tenham melhores salários e melhores condições para exercer sua profissão.
Os parlamentares defendem a aprovação do projeto que fixa um piso salarial de R$ 7 mil para os médicos que trabalharem 20 horas semanais (PL 3734/08). Também querem a aprovação da proposta que reduz a carga horária de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem 40 para 30 horas semanais (PL 2295/00).
A frente ainda pretende incentivar a capacitação dos profissionais de saúde, como afirma o seu presidente, deputado Damião Feliciano, do PDT da Paraíba:
"A qualificação também desses profissionais, para que esses profissionais não errem tanto. Recentemente uma paciente morreu exatamente porque um técnico de enfermagem, ao invés de soro fisiológico, colocou vaselina na veia da paciente, e ela terminou falecendo".
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, será o presidente do honra da frente. Ele sugeriu a integração desse grupo com as outras frentes parlamentares da saúde, como a das Santas Casas de Misericórdia, para que definam uma agenda em comum.
O ministro também sugeriu que as frentes recebam contribuições dos conselhos de secretários estaduais e municipais de saúde:
"Eu sugeri a todas as frentes parlamentares do campo da saúde que a gente possa fazer uma renião conjunta no Ministério da Saúde, o Conas [Conselho Nacional dos Secretários de Saúde], o Conasems [Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde], com todas as frentes parlamentares do campo da saúde, para discutirmos a agenda prioritária no Congresso no campo da saúde".
Segundo o ministro Alexandre Padilha, essa reunião deverá ocorrer logo depois do Carnaval. Ele ainda destacou que não é possível melhorar a saúde no País sem valorizar os trabalhadores do setor.
Outro ministro que participou do relançamento da frente parlamentar foi o da Previdência, Garibaldi Alves Filho. Ele diz ter participado do evento porque, quando a saúde não vai bem, quem "paga o pato" é a Previdência, com o auxílio-doença e verbas destinadas aos idosos desprotegidos, por exemplo:
"A Previdência paga a conta da saúde porque, se a saúde não for eficiente, essa conta vai ser paga pela Previdência em termos de auxílio-doença. E o auxílio-doença tem aumentado muito nos últimos anos. Então é preciso que a saúde - daí a minha esperança no ministro Padilha e na frente - que eles possam imprimir novos rumos à saúde".
Outro tema prioritário da Frente Parlamentar em Defesa dos Profissionais de Saúde é a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que define os percentuais mínimos que serão investidos a cada ano na saúde pela União, pelos estados e pelos municípios.
De Brasília, Renata Tôrres
O principal objetivo dos 287 deputados que integram a frente é trabalhar para que médicos, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, fonoaudiólogos, parteiras e outras categorias da área de saúde tenham melhores salários e melhores condições para exercer sua profissão.
Os parlamentares defendem a aprovação do projeto que fixa um piso salarial de R$ 7 mil para os médicos que trabalharem 20 horas semanais (PL 3734/08). Também querem a aprovação da proposta que reduz a carga horária de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem 40 para 30 horas semanais (PL 2295/00).
A frente ainda pretende incentivar a capacitação dos profissionais de saúde, como afirma o seu presidente, deputado Damião Feliciano, do PDT da Paraíba:
"A qualificação também desses profissionais, para que esses profissionais não errem tanto. Recentemente uma paciente morreu exatamente porque um técnico de enfermagem, ao invés de soro fisiológico, colocou vaselina na veia da paciente, e ela terminou falecendo".
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, será o presidente do honra da frente. Ele sugeriu a integração desse grupo com as outras frentes parlamentares da saúde, como a das Santas Casas de Misericórdia, para que definam uma agenda em comum.
O ministro também sugeriu que as frentes recebam contribuições dos conselhos de secretários estaduais e municipais de saúde:
"Eu sugeri a todas as frentes parlamentares do campo da saúde que a gente possa fazer uma renião conjunta no Ministério da Saúde, o Conas [Conselho Nacional dos Secretários de Saúde], o Conasems [Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde], com todas as frentes parlamentares do campo da saúde, para discutirmos a agenda prioritária no Congresso no campo da saúde".
Segundo o ministro Alexandre Padilha, essa reunião deverá ocorrer logo depois do Carnaval. Ele ainda destacou que não é possível melhorar a saúde no País sem valorizar os trabalhadores do setor.
Outro ministro que participou do relançamento da frente parlamentar foi o da Previdência, Garibaldi Alves Filho. Ele diz ter participado do evento porque, quando a saúde não vai bem, quem "paga o pato" é a Previdência, com o auxílio-doença e verbas destinadas aos idosos desprotegidos, por exemplo:
"A Previdência paga a conta da saúde porque, se a saúde não for eficiente, essa conta vai ser paga pela Previdência em termos de auxílio-doença. E o auxílio-doença tem aumentado muito nos últimos anos. Então é preciso que a saúde - daí a minha esperança no ministro Padilha e na frente - que eles possam imprimir novos rumos à saúde".
Outro tema prioritário da Frente Parlamentar em Defesa dos Profissionais de Saúde é a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que define os percentuais mínimos que serão investidos a cada ano na saúde pela União, pelos estados e pelos municípios.
De Brasília, Renata Tôrres
Nenhum comentário:
Postar um comentário