
A busca da concretização das propostas de governo do novo prefeito municipal de Joinville, Sr. Carlito Mers para o Setor Saúde, passa necessariamente em primeiro lugar pelo enfrentamento de alguns desafios estruturais e elementares existentes no Sistema Único de Saúde, que não se encontram plenamente resolvidos tais como; a integralidade, a acessibilidade, a intersetorialidade, a regulação do sistema, a gestão e a qualidade dos serviços prestados, tanto pelos serviços públicos como pelos contratados. Esses problemas acabam na prática, deixando a prestação de serviços aos usuários, fragmentada e sem a resolutividade desejada.
Precisamos lembrar que o arcabouço legal do SUS partiu do princípio da igualdade das responsabilidades federativas, isto é, nenhum ente federado, União, Estado e Município, poderia concentrar poder, em especial e principalmente, o econômico, pois dessa forma já iniciávamos, com a histórica obrigatoriedade das idas e vindas dos prefeitos e secretários municipais de saúde com o chapéu na mão, até Brasília em busca de mais recursos financeiros.
Outra preocupação que o novo prefeito tem que observar urgentemente é a dificuldade da Atenção Primária de se efetivar como o principal lugar do acolhimento inicial e de coordenação do cuidado ao usuário no processo de organização da atenção à saúde, e não mais na busca desenfreada pelos Pronto Atendimentos e Pronto Socorros, onde vivemos uma realidade de superlotação de forma indevida e nem sempre resolutiva.
Apesar da Constituição de 88 ter estabelecido que a saúde é o resultado de diversas ações articuladas com outras políticas sociais, tais como a educação, o meio ambiente, o transporte, o emprego e a habitação, isso pouco avançou nesses últimos anos, portanto os gestores precisam ampliar o campo de visão quando for pensar em solucionar os problemas do setor saúde. Precisamos buscar urgentemente um conjunto de interfaces dessas outras áreas, afim de potencializar seus resultados, e minimizar os problemas vinculados e que podem refletir positiva ou negativamente na saúde.
Pensando numa nova gestão não podemos deixar de falar também no quesito, gestão e qualidade dos serviços, para tanto se faz necessário aprofundar e reforçar os instrumentos de monitoramento e avaliação dos serviços de saúde ( próprios e/ou terceirizados ), e em especial os mecanismos concretos de definição de metas/resultados. Para isso precisamos fortalecer e ter uma equipe de trabalho motivada e comprometida, isso nos remete aos temas esquecidos e só lembrados esporadicamente, como a justa remuneração dos trabalhadores da saúde por desempenho, realização periódicas de auditorias clínicas e o estabelecimento de planos de metas factíveis, enfim, uma gestão moderna, em busca de resultados, como encontramos em muitas empresas de renome nacional.
A participação da sociedade também precisa ser fortalecida, apesar de estabelecida em lei, ainda existem inúmeras dificuldades em promover a plena vocalização e inserção dos interesses e necessidades da cidadania.
Enfim, como Joinville, no meu entendimento, não poderá resolver seus problemas de saúde, pensando isoladamente como município, fica claro também que a discussão dos novos gestores, prefeitos e secretários de saúde de nossa região, deverão se despir das ideologias e cores partidárias, e de forma supra e pluripartidária, buscar soluções conjuntas, tendo a região como pano de fundo, principalmente porque Joinville, enquanto município sede de região, e possuindo um adensamento tecnológico e de acesso de serviços especializados, deve pensar solidariamente nos pequenos municípios vizinhos. Isso nos remete a atual proposta do Ministério da Saúde, no novo modelo de atenção baseado em Redes Integradas e Regionalizadas de Saúde.
Entendo que dessa forma estaremos buscando alguns pressupostos importantes tais como, a economia de escala, a alocação racional dos recursos financeiros, a cooperação e a co-gestão regional, minimizando as dificuldades de todos os municípios, resultando sem dúvida na facilidade de acesso de nossa população.
É com essa forma moderna de administrar a saúde, que espero ter a partir de janeiro de 2009, novos gestores a frente de tão árdua tarefa que é garantir saúde para todos de forma equilibrada e com atitudes coerentes, como o que os eleitores de certa forma tentaram mostrar nos resultados das urnas nessa última. eleição.
Enfim o desafio é grande, porém possivelmente compatível de ser resolvido. Precisamos apenas de pessoas de boa vontade e comprometidas com a causa pública, e isso nós facilmente encontramos no nosso dia-a-dia.
Precisamos lembrar que o arcabouço legal do SUS partiu do princípio da igualdade das responsabilidades federativas, isto é, nenhum ente federado, União, Estado e Município, poderia concentrar poder, em especial e principalmente, o econômico, pois dessa forma já iniciávamos, com a histórica obrigatoriedade das idas e vindas dos prefeitos e secretários municipais de saúde com o chapéu na mão, até Brasília em busca de mais recursos financeiros.
Outra preocupação que o novo prefeito tem que observar urgentemente é a dificuldade da Atenção Primária de se efetivar como o principal lugar do acolhimento inicial e de coordenação do cuidado ao usuário no processo de organização da atenção à saúde, e não mais na busca desenfreada pelos Pronto Atendimentos e Pronto Socorros, onde vivemos uma realidade de superlotação de forma indevida e nem sempre resolutiva.
Apesar da Constituição de 88 ter estabelecido que a saúde é o resultado de diversas ações articuladas com outras políticas sociais, tais como a educação, o meio ambiente, o transporte, o emprego e a habitação, isso pouco avançou nesses últimos anos, portanto os gestores precisam ampliar o campo de visão quando for pensar em solucionar os problemas do setor saúde. Precisamos buscar urgentemente um conjunto de interfaces dessas outras áreas, afim de potencializar seus resultados, e minimizar os problemas vinculados e que podem refletir positiva ou negativamente na saúde.
Pensando numa nova gestão não podemos deixar de falar também no quesito, gestão e qualidade dos serviços, para tanto se faz necessário aprofundar e reforçar os instrumentos de monitoramento e avaliação dos serviços de saúde ( próprios e/ou terceirizados ), e em especial os mecanismos concretos de definição de metas/resultados. Para isso precisamos fortalecer e ter uma equipe de trabalho motivada e comprometida, isso nos remete aos temas esquecidos e só lembrados esporadicamente, como a justa remuneração dos trabalhadores da saúde por desempenho, realização periódicas de auditorias clínicas e o estabelecimento de planos de metas factíveis, enfim, uma gestão moderna, em busca de resultados, como encontramos em muitas empresas de renome nacional.
A participação da sociedade também precisa ser fortalecida, apesar de estabelecida em lei, ainda existem inúmeras dificuldades em promover a plena vocalização e inserção dos interesses e necessidades da cidadania.
Enfim, como Joinville, no meu entendimento, não poderá resolver seus problemas de saúde, pensando isoladamente como município, fica claro também que a discussão dos novos gestores, prefeitos e secretários de saúde de nossa região, deverão se despir das ideologias e cores partidárias, e de forma supra e pluripartidária, buscar soluções conjuntas, tendo a região como pano de fundo, principalmente porque Joinville, enquanto município sede de região, e possuindo um adensamento tecnológico e de acesso de serviços especializados, deve pensar solidariamente nos pequenos municípios vizinhos. Isso nos remete a atual proposta do Ministério da Saúde, no novo modelo de atenção baseado em Redes Integradas e Regionalizadas de Saúde.
Entendo que dessa forma estaremos buscando alguns pressupostos importantes tais como, a economia de escala, a alocação racional dos recursos financeiros, a cooperação e a co-gestão regional, minimizando as dificuldades de todos os municípios, resultando sem dúvida na facilidade de acesso de nossa população.
É com essa forma moderna de administrar a saúde, que espero ter a partir de janeiro de 2009, novos gestores a frente de tão árdua tarefa que é garantir saúde para todos de forma equilibrada e com atitudes coerentes, como o que os eleitores de certa forma tentaram mostrar nos resultados das urnas nessa última. eleição.
Enfim o desafio é grande, porém possivelmente compatível de ser resolvido. Precisamos apenas de pessoas de boa vontade e comprometidas com a causa pública, e isso nós facilmente encontramos no nosso dia-a-dia.
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