Ficou muito claro para todos os candidatos a prefeito de Joinville, a importância da atenção à saúde neste atual momento, inclusive por todas as criticas que acompanhamos diariamente na imprensa falada, escrita e televisada. Se fôssemos analisar detalhadamente, as críticas, elas se concentram basicamente na dificuldade de acesso. Acesso aos serviços, em especial as consultas em clínica médica e algumas especialidades, tais como ortopedia e neurologia, a alguns exames. Além disso, sobram dúvidas quanto a efetividade de alguns desses serviços.
Mais, no momento em que comemoramos 20 anos de SUS, precisamos divulgar também o lado bom desse sistema tão mal falado. São milhões de pessoas que, anualmente, são atendidas em todo o país em serviços da mais simples a mais alta complexidade. Centenas de transplantes de órgãos são realizados por equipes especializadas. Joinville inclusive é referência no transplante renal com muito orgulho.
Sabemos que a crítica deve ser feita sem dúvida, porém esta permanente e algumas vezes, parcial exposição das mazelas do sistema de saúde tem um efeito importante de denúncia de situações intoleráveis que devem ser eliminadas para permitir o pleno exercício do direito à saúde, mas, por outro lado, terminam identificando o SUS com aquilo que é a sua ausência ou com a precariedade das condições de seu funcionamento seja por falta de condições financeiras, materiais ou de gestão adequadas. Isso porém não é a regra geral. Não podemos esquecer que essa exposição negativa acaba por trazer o tema SUS, como mote de propaganda política enganosa por parte de alguns, sem defenderem o SUS como uma Política Pública de Estado. O SUS foi o instrumento concreto de exemplos da democratização de nosso país. Espero que essa visibilidade do SUS não acarrete propostas enviesadas e sem viabilidade a longo prazo, apenas de caráter eleitoreiro, tais como a criação de mais Pronto Atendimentos 24 horas, relegando a segundo plano o investimento na rede de ambulatórios, principalmente em determinados bairros da cidade. É preciso alerta para os riscos da criação de Pronto Atendimentos como a panacéia da saúde. Precisamos superar o atual modelo fragmentado e tendo as unidades trabalhando isoladamente. “Afinal são as equipes de saúde da família que têm vínculos efetivos com as pessoas e as famílias”. No SUS o cidadão é atendido no gozo de seu direito, e não o de mais um consumidor de um plano de saúde. Esse é o SUS escrito na nossa constituição.
Para a futura administração do PT em Joinville, fica o desafio para que garanta “atenção básica a saúde através do fomento as equipes de saúde da família”. Porém não podemos ficar só nisso, a função de gestor municipal incluem a gestão plena do sistema ou a gestão plena da atenção primária, sempre em articulação com a rede local sem esquecer a região. O gestor não pode certamente concentrar-se apenas na atenção primária. Não é apenas um equívoco técnico, é uma opção política pela focalização em detrimento de sua articulação no interior de sistemas universais e integrais, únicos capazes de garantir a plenitude dos direitos sociais.
Mais, no momento em que comemoramos 20 anos de SUS, precisamos divulgar também o lado bom desse sistema tão mal falado. São milhões de pessoas que, anualmente, são atendidas em todo o país em serviços da mais simples a mais alta complexidade. Centenas de transplantes de órgãos são realizados por equipes especializadas. Joinville inclusive é referência no transplante renal com muito orgulho.
Sabemos que a crítica deve ser feita sem dúvida, porém esta permanente e algumas vezes, parcial exposição das mazelas do sistema de saúde tem um efeito importante de denúncia de situações intoleráveis que devem ser eliminadas para permitir o pleno exercício do direito à saúde, mas, por outro lado, terminam identificando o SUS com aquilo que é a sua ausência ou com a precariedade das condições de seu funcionamento seja por falta de condições financeiras, materiais ou de gestão adequadas. Isso porém não é a regra geral. Não podemos esquecer que essa exposição negativa acaba por trazer o tema SUS, como mote de propaganda política enganosa por parte de alguns, sem defenderem o SUS como uma Política Pública de Estado. O SUS foi o instrumento concreto de exemplos da democratização de nosso país. Espero que essa visibilidade do SUS não acarrete propostas enviesadas e sem viabilidade a longo prazo, apenas de caráter eleitoreiro, tais como a criação de mais Pronto Atendimentos 24 horas, relegando a segundo plano o investimento na rede de ambulatórios, principalmente em determinados bairros da cidade. É preciso alerta para os riscos da criação de Pronto Atendimentos como a panacéia da saúde. Precisamos superar o atual modelo fragmentado e tendo as unidades trabalhando isoladamente. “Afinal são as equipes de saúde da família que têm vínculos efetivos com as pessoas e as famílias”. No SUS o cidadão é atendido no gozo de seu direito, e não o de mais um consumidor de um plano de saúde. Esse é o SUS escrito na nossa constituição.
Para a futura administração do PT em Joinville, fica o desafio para que garanta “atenção básica a saúde através do fomento as equipes de saúde da família”. Porém não podemos ficar só nisso, a função de gestor municipal incluem a gestão plena do sistema ou a gestão plena da atenção primária, sempre em articulação com a rede local sem esquecer a região. O gestor não pode certamente concentrar-se apenas na atenção primária. Não é apenas um equívoco técnico, é uma opção política pela focalização em detrimento de sua articulação no interior de sistemas universais e integrais, únicos capazes de garantir a plenitude dos direitos sociais.
O SUS é, sem dúvida alguma, uma solução para a construção de uma sociedade democrática com coesão social e mais justa.
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