A malícia está em quem sabe ler. Quem sabe escrever, sabe! O que posso fazer?
Só os verdadeiros gênios. como Drumond, são capazes de fazer com simplicidade algo assim tão genial.
Num momento de descontração, o grande poeta Carlos Drumond de Andrade escreveu: "Satânico é meu pensamento a teu respeito e ardente é o meu desejo de apertar-te em minhas mãos, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar...
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti.....
mosquito Filho da Puta!" Este é o grande gênio chamado de Carlos Drumond de Andrade.
Só os verdadeiros gênios. como Drumond, são capazes de fazer com simplicidade algo assim tão genial.
Num momento de descontração, o grande poeta Carlos Drumond de Andrade escreveu: "Satânico é meu pensamento a teu respeito e ardente é o meu desejo de apertar-te em minhas mãos, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar...
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti.....
mosquito Filho da Puta!" Este é o grande gênio chamado de Carlos Drumond de Andrade.
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