Chegou ao meu conhecimento através da Revista Mensal do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, uma prática nova que está sendo implantada no Estado do Piauí. A experiência que me chamou a atenção se refere a forma e os critérios que o governo daquele estado definiu para preencher os cargos de segundo e terceiro escalão da Secretaria Estadual de Saúde, principalmente dos diretores dos hospitais públicos e dos gerentes de saúde regionais. Resolvi socializar essa informação em função de que pareceu uma forma mais do que moderna, mas que pode trazer enormes benefícios para a população em geral.
Compreendo que quando a população elege um governador ou um prefeito, elege automaticamente o plano de governo que ele colocou para aprovação dos eleitores. Sendo assim, todos os escalões do governo devem buscar formas de concretizar esse projeto vitorioso nas urnas, em todas as suas áreas, educação, saúde infraestrutura, etc.
A experiência lá implantada se dá inicialmente com a definição dos cargos existentes a serem preenchidos, e automaticamente a abertura de um processo de seleção de projetos para serem executados para os respectivos cargos, contendo minimamente objetivos gerais e específicos, prazos para a concretização dos resultados e principalmente as metas. Esse projeto é claro, tem que ser subordinado ao Plano de Governo vitorioso nas urnas, não pode ser desvinculado em hipótese alguma do mesmo, pois se entende que o alcance das macro políticas de governo, está consubstanciado nesses planos, pois do contrário poderíamos ter diversos projetos cheios de boas intenções mas não vinculados ao projeto político vencedor. Queiramos ou não, quando o candidato a governador ou prefeito se elege, é porque a população aprovou minimamente aquelas propostas durante o período eleitoral.
Fiquei pensando o quanto deixaria o gestor estadual e/ou municipal livres das diversas pressões políticas partidárias de A ou B, sem no mínimo ter uma garantia de que os indicados teriam um projeto de trabalho que venha ao encontro da política que o governador ou prefeito quer ver implantada, e muito menos, teriam a certeza de que o escolhido para o cargo por um determinado partido, tem minimamente competência para assumir as responsabilidades inerentes ao mesmo. Portanto a escolha de projetos garante aos gestores estaduais ou municipais, após um tempo, avaliar se aquele aprovado deve ou não continuar a frente daquele cargo que ele assumiu, deixando assim o governo livre das pressões partidárias, que no fundo tem interesses muito mais coorporativos e mesquinhos do que do próprio interesse do bem estar da população em geral, pois essa população independente do partido do governo, quer resultados concretos, quer dizer, melhoria da qualidade e das condições de vida do município ou do Estado onde moram.
Enfim, fiquei imaginando que essa forma de administrar, traria uma ótica de empresa para a gestão pública que precisa dá RESULSTADOS para seus sócios-proprietários, que no caso dos municípios ou estado....esses sócios são conhecidos como população ( POVO ), deixando os interesses menores de alguns completamente de lado, mas garantindo de uma forma mais efetiva, os sonhos que tantos depositaram nas urnas.
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