
Autor: Gilson Carvalho
Mais uma semana de lutas. Tudo deve se concentrar na pressão sobre ossenadores. Só eles podem, no momento, mudar o curso da definição de mais recursos para a saúde. Ainda temos que enfrentar a muita pressão para que os últimos batalhadores não se movimentem mais e “joguem a toalha”. Só poderemos nos arrepender se, além de perdermos, tivermos antes desistido de lutar. Qualquer dinheiro a mais que conseguirmos, além do aprovado na Câmara, será bem vindo, recebido e repercutirá na saúde do brasileiro. Não se esquecer que os quatro bi a mais em 2008 (24 bi entre 2008 e 2011 que insistem que a gente deva comemorar!) mal dará para continuar pagandoa diferença dos procedimentos que tiveram aumento neste ano, principalmente as últimas alterações das tabelas.Se a saúde não conseguir mais dinheiro, o SUS e seus gestores só vão amargar ainda mais, a cobrança da população, dos profissionais, dos prestadores: “- VOCÊS TIVERAM AUMENTO COM A REGULAÇÃO DA EC!!!! VOCÊS FICARAM QUIETOS OU COMEMORANDO QUE ESTAVA MUITO BOM ASSIM! QUE A APROVAÇÃO DO PROJETO FOI MUITO BOM PARA A SAÚDE! “ A oportunidade aí está. O momento é agora. Nunca a saúde teve um momento de “barganha” tão vantajoso diante da necessidade de aprovação da prorrogação da CPMF. Perderemos mais esta oportunidade da crise? Há quem alegue que ainda se pode contar com pequenos aumentos por incorporação, por reavaliação do montante etc.. É verdade. Mas, estes continuarão existindo. Esta luta será para depois da lei aprovada no Senado. Deve-se buscar algo mais substancial além destes pequenos acréscimos. Duas questões fundamentais aprovadas na Câmara nos assustam: O BAIXO VALOR A MAIS PARA A SAÚDE E O VÁCUO APÓS 2011 QUANDO NÃO SE VAI AGREGAR NADA (NÃO CUMLATIVOS E NÃO INCORPORÁVEIS!). Este é o teor aprovado na Câmara e hoje em tramitação no Senado. Governo e seus agentes continuarão intimidando aqueles que querem alterar os valores para maior, no Senado. – “Não distendam mais, pois, podem perder tudo! Se o Senado alterar os valores aprovados na Câmara terá que voltar à Câmara e lá nada, passada a CPMF, será mais aprovado!” dizem eles. O outro lado da contenda, resuma-se no Governo Federal por seusMinistros, sempre dirá que “chegaram no limite”, que “se distendermosperderemos tudo”. Vale lembrar que isto faz parte do “terrorismo deguerrilha”. Como sempre se fez, nas lutas de direita-esquerda, de patrão eempregado, de governo-oposição. O conteúdo, é da mais profunda confissãoe prática ideológica: estar ou não no poder!!! O mote é lutar pelos 10% da Receita Corrente Bruta, fracionados (8,5%; 9%; 9,5%; 10%), sabendo que qualquer dinheiro a mais será melhor do que o que a Câmara nos deu. A marcação cerrada deve ser sobre os senadores. Temos que nos mobilizar individual e coletivamente. Uma ação positiva e efetiva com os Senadores. Um corpo a corpo. São apenas três em cada estado e que dependem de nós eleitores. Um apelo à ação das instituições da Reforma Sanitária: ABRASCO, ABRES, AMPASA,CEBES, REDE UNIDA e outras. Das Associações Médicas, em estado de greve, em defesa do SUS. Dos coletivos de todos os trabalhadores de saúde, de todas as profissões. As centrais sindicais e os sindicatos que estão defendendo a carreira de estado dos profissionais de saúde, que só poderá ter alguma chance de acontecer se houver dinheiro. Os movimentos populares. As organizações de prestadores: CNS, FBH, CMB etc. Os Conselhos de Secretários: CONASS e CONASEMS. Os conselhos de saúde de cada estado e o nacional. Todos juntos numa ação positiva. É agora ou nunca que teremoschance de ter mais dinheiro para a saúde. Como não poderia deixar de frisar, a busca por mais dinheiro não dispensa nem impede a luta de combate às perdas pela corrupção e ineficiência e a necessidade de efetivar o modelo SUS e transformar nosso Brasil. Não desanimar. Lutar e fazer lutarmos, sempre!
Mais uma semana de lutas. Tudo deve se concentrar na pressão sobre ossenadores. Só eles podem, no momento, mudar o curso da definição de mais recursos para a saúde. Ainda temos que enfrentar a muita pressão para que os últimos batalhadores não se movimentem mais e “joguem a toalha”. Só poderemos nos arrepender se, além de perdermos, tivermos antes desistido de lutar. Qualquer dinheiro a mais que conseguirmos, além do aprovado na Câmara, será bem vindo, recebido e repercutirá na saúde do brasileiro. Não se esquecer que os quatro bi a mais em 2008 (24 bi entre 2008 e 2011 que insistem que a gente deva comemorar!) mal dará para continuar pagandoa diferença dos procedimentos que tiveram aumento neste ano, principalmente as últimas alterações das tabelas.Se a saúde não conseguir mais dinheiro, o SUS e seus gestores só vão amargar ainda mais, a cobrança da população, dos profissionais, dos prestadores: “- VOCÊS TIVERAM AUMENTO COM A REGULAÇÃO DA EC!!!! VOCÊS FICARAM QUIETOS OU COMEMORANDO QUE ESTAVA MUITO BOM ASSIM! QUE A APROVAÇÃO DO PROJETO FOI MUITO BOM PARA A SAÚDE! “ A oportunidade aí está. O momento é agora. Nunca a saúde teve um momento de “barganha” tão vantajoso diante da necessidade de aprovação da prorrogação da CPMF. Perderemos mais esta oportunidade da crise? Há quem alegue que ainda se pode contar com pequenos aumentos por incorporação, por reavaliação do montante etc.. É verdade. Mas, estes continuarão existindo. Esta luta será para depois da lei aprovada no Senado. Deve-se buscar algo mais substancial além destes pequenos acréscimos. Duas questões fundamentais aprovadas na Câmara nos assustam: O BAIXO VALOR A MAIS PARA A SAÚDE E O VÁCUO APÓS 2011 QUANDO NÃO SE VAI AGREGAR NADA (NÃO CUMLATIVOS E NÃO INCORPORÁVEIS!). Este é o teor aprovado na Câmara e hoje em tramitação no Senado. Governo e seus agentes continuarão intimidando aqueles que querem alterar os valores para maior, no Senado. – “Não distendam mais, pois, podem perder tudo! Se o Senado alterar os valores aprovados na Câmara terá que voltar à Câmara e lá nada, passada a CPMF, será mais aprovado!” dizem eles. O outro lado da contenda, resuma-se no Governo Federal por seusMinistros, sempre dirá que “chegaram no limite”, que “se distendermosperderemos tudo”. Vale lembrar que isto faz parte do “terrorismo deguerrilha”. Como sempre se fez, nas lutas de direita-esquerda, de patrão eempregado, de governo-oposição. O conteúdo, é da mais profunda confissãoe prática ideológica: estar ou não no poder!!! O mote é lutar pelos 10% da Receita Corrente Bruta, fracionados (8,5%; 9%; 9,5%; 10%), sabendo que qualquer dinheiro a mais será melhor do que o que a Câmara nos deu. A marcação cerrada deve ser sobre os senadores. Temos que nos mobilizar individual e coletivamente. Uma ação positiva e efetiva com os Senadores. Um corpo a corpo. São apenas três em cada estado e que dependem de nós eleitores. Um apelo à ação das instituições da Reforma Sanitária: ABRASCO, ABRES, AMPASA,CEBES, REDE UNIDA e outras. Das Associações Médicas, em estado de greve, em defesa do SUS. Dos coletivos de todos os trabalhadores de saúde, de todas as profissões. As centrais sindicais e os sindicatos que estão defendendo a carreira de estado dos profissionais de saúde, que só poderá ter alguma chance de acontecer se houver dinheiro. Os movimentos populares. As organizações de prestadores: CNS, FBH, CMB etc. Os Conselhos de Secretários: CONASS e CONASEMS. Os conselhos de saúde de cada estado e o nacional. Todos juntos numa ação positiva. É agora ou nunca que teremoschance de ter mais dinheiro para a saúde. Como não poderia deixar de frisar, a busca por mais dinheiro não dispensa nem impede a luta de combate às perdas pela corrupção e ineficiência e a necessidade de efetivar o modelo SUS e transformar nosso Brasil. Não desanimar. Lutar e fazer lutarmos, sempre!
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