
06/05/2008 - Campanha incentiva a adoção do parto normal
A adoção do parto normal como estratégia de promoção de saúde para a mãe e o bebê foi o mote da Campanha de Incentivo ao Parto Normal, lançada hoje (6) pelo Ministério da Saúde em Brasília.
As cesarianas já representam 43% do total de partos realizados no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo levantamento encomendado pelo Ministério da Saúde. Na saúde privada, esse índice é ainda maior, cerca de 80%, segundo dados de 2006.
"Temos aqui um problema gravíssimo, que envolve a formação médica e a organização da atenção à gestante, uma questão de saúde pública e uma questão cultural também", falou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ao lançar a política.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o número de cesarianas seja de no máximo 15% do total de partos realizados. Em complementação a essa diretriz, o diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas (DAPE) do Ministério da Saúde, Adson França, diz que a cesariana deve ser indicada apenas em casos de risco para a mãe e/ou o bebê.
"Não se trata de uma campanha contra a cesárea, mas a favor do parto normal e contra as cesáreas desnecessárias", afirma França.
Dados do Ministério da Saúde mostram que a região Sudeste é a que registra os maiores índices de cesarianas, com 52% do total de partos. O menor índice está na região Norte, com 35% do total. Também estão na região Norte o Amapá, estado com a maior prevalência de parto normal (75%) e Rondônia, onde há a maior quantidade de cesáreas (55%).
Dados científicos mostram que a realização de cesáreas desnecessárias pode causar uma série de prejuízos para a mãe e o bebê, como riscos de hemorragia e infecção no pós-parto, além de uma recuperação mais difícil.
Além da população em geral, a campanha pelo parto normal tentará sensibilizar os profissionais de saúde, pois um dos aspectos já identificados pelo ministério como causa para o aumento de cesáreas seria o menor tempo de assistência médica necessária em relação ao parto normal e a falta de informação entre as mulheres.
Texto: Irene Lôbo / CONASEMSCom informações do Ministério da Saúde
A adoção do parto normal como estratégia de promoção de saúde para a mãe e o bebê foi o mote da Campanha de Incentivo ao Parto Normal, lançada hoje (6) pelo Ministério da Saúde em Brasília.
As cesarianas já representam 43% do total de partos realizados no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo levantamento encomendado pelo Ministério da Saúde. Na saúde privada, esse índice é ainda maior, cerca de 80%, segundo dados de 2006.
"Temos aqui um problema gravíssimo, que envolve a formação médica e a organização da atenção à gestante, uma questão de saúde pública e uma questão cultural também", falou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ao lançar a política.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o número de cesarianas seja de no máximo 15% do total de partos realizados. Em complementação a essa diretriz, o diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas (DAPE) do Ministério da Saúde, Adson França, diz que a cesariana deve ser indicada apenas em casos de risco para a mãe e/ou o bebê.
"Não se trata de uma campanha contra a cesárea, mas a favor do parto normal e contra as cesáreas desnecessárias", afirma França.
Dados do Ministério da Saúde mostram que a região Sudeste é a que registra os maiores índices de cesarianas, com 52% do total de partos. O menor índice está na região Norte, com 35% do total. Também estão na região Norte o Amapá, estado com a maior prevalência de parto normal (75%) e Rondônia, onde há a maior quantidade de cesáreas (55%).
Dados científicos mostram que a realização de cesáreas desnecessárias pode causar uma série de prejuízos para a mãe e o bebê, como riscos de hemorragia e infecção no pós-parto, além de uma recuperação mais difícil.
Além da população em geral, a campanha pelo parto normal tentará sensibilizar os profissionais de saúde, pois um dos aspectos já identificados pelo ministério como causa para o aumento de cesáreas seria o menor tempo de assistência médica necessária em relação ao parto normal e a falta de informação entre as mulheres.
Texto: Irene Lôbo / CONASEMSCom informações do Ministério da Saúde
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